segunda-feira, 22 de abril de 2013

Deputado Marcos Feliciano uma entrevista sincera

 Por Joclau
 Acabei de ler a entrevista que o  Deputado Marco  Feliciano deu a revista Veja, uma entrevista sincera de um parlamentar que responde todas indagações, e não foge ao debate. O Pastor Feliciano é um  homem de fé, a entrevista deve ser lida para ser um ponto de debate. Ele  defende suas posições, baseada na fé, e no direito da pessoa humana. Defende que a comissão de direitos humanos da Câmara Federal seja para todos, não só para um grupinho. Ele mostra como manipularam sua resposta a respeito do racismo e Questiona:  "os  brasileiros presos no exterior por estarem ilegais. Ninguém pergunta pelos direitos deles".  Precisamos debater os problemas da sociedade sem os "ismos", assim teremos um debate democrático e do  verdadeiro direitos Humanos. Leia a entrevista:
O senhor disse em plenário viver um “tempo de caça às bruxas” sobre questões homossexuais. Acha que o Congresso representa todos os setores da sociedade brasileira?
 Não temos democracia aqui. A democracia só funciona para uma parte desse grupo que se diz minoria. Minoria, entretanto, é quem não tem vez, não tem voz, não tem acesso a trabalho, não consegue estudar. Onde o grupo LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) se encaixa nisso? Eles se escondem atrás de um rótulo de minoria, não para buscar direitos, mas privilégios.

Mas eles não têm direito a defender as causas que considerem adequadas? 
 Entre os projetos de lei que eles querem ver aprovados está a instituição de cotas dentro das universidades públicas. Se não começar a segurar um pouco esse tipo de iniciativa gay, em breve não haverá mais controle. Daqui a pouco vão criar dentro do Brasil uma nova raça, uma raça superior.

O senhor já foi acusado de racismo.
 Houve uma polêmica com a cantora Preta Gil, que não fui eu que comecei [o deputado Jair Bolsonaro disse ao programa humorístico CQC que seus filhos não namorariam negros porque não haviam sido criados em um “ambiente de promiscuidade”]. Um ativista do movimento negro me provocou e perguntou o que eu achava. Disse que repousava sobre o continente africano, até na África do Sul, com população branca, uma maldição patriarcal. Mas repare no meu cabelo. Somos todos descendentes de negros.

Não acha que suas posições religiosas comprometeriam suas funções na Comissão de Direitos Humanos? 
 A comissão discute exatamente como garantir melhores condições para setores considerados excluídos. Existe um protecionismo exacerbado com o movimento LGBT. O medo deles é que eu comece a revirar a caixa de Pandora e ver onde as verbas foram investidas, se houve direcionamento. Não tenho problemas em discutir assuntos ligados à homossexualidade. Eles é que não dão direito ao contraditório. Não os xingo de nenhuma palavra. As palavras obscurantista, fundamentalista e desgraçado foram usadas por eles contra mim.
O senhor não acha que os homossexuais sofrem perseguição?
 Quando homossexuais são feridos, mortos ou quando sofrem qualquer tipo de preconceito, aí é uma questão de direitos humanos. Mas também me preocupo, por exemplo, com os brasileiros presos no exterior por estarem ilegais. Ninguém pergunta pelos direitos deles.

Mas o senhor fala em medo da causa gay? Nosso medo é só esse: união homossexual não é normal. O reto não foi feito para ser penetrado. Não haveria condição de dar sequência à nossa raça. Agora, o que se faz dentro de quatro paredes não me diz respeito.

Medo de quê? 
 Deveria haver posições menos radicais na comunidade LGBT. Os gays destroem qualquer pessoa que se levante contra eles.

Por que o senhor apresentou um projeto para sustar a decisão do STF favorável à união civil de homossexuais? 
 O casamento gay fere os direitos da Igreja. Apresentei uma proposta de plebiscito sobre a união civil. Pergunte se o grupo de direitos dos gays aceitou. Por que não posso defender o meu plebiscito? Falo por parábolas: certa vez havia animais correndo de um fogo na floresta e um beija-flor trazia uma gota d’água no bico e ia tentar apagar o fogo. Faço a minha parte. Nosso país é conservador.

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