sexta-feira, 6 de abril de 2012

Devemos amar enquanto de pode




Depois, não haverá mais tempo

Por Tany Souza
Trabalho, afazeres domésticos, trânsito, conta para pagar, estamos sempre correndo e, muitas vezes, não temos tempo para nos dedicar às pessoas que amamos. Quantas são aquelas que você ama e que vê todos os dias?
Ficamos com saudade do cheiro do café da manhã da mamãe, do creme de barbear do papai, do colinho do vovô, do bolinho da vovó. Mas, quando se teve oportunidade de estar junto, você disse isso a eles? Demonstrou o seu amor, a importância que cada uma destas pessoas tem em sua vida?
O que menos nos lembramos é a única certeza da vida: a morte. Nunca estamos preparados para nos depararmos com ela, nunca pensamos que temos que aproveitar ao máximo aqueles que amamos, porque ninguém é para sempre.
Hoje em dia, as fotos não ficam mais amareladas e velhas, porque o costume de imprimi-las está cada vez mais escasso, mas ao olhar aquele momento eternizado a saudade chega a doer, assim como era antigamente, com as fotos em mãos.
A morte é um assunto que poucas pessoas gostam de falar. Mas é somente quando ela chega para algum ente querido, que conseguimos avaliar o quanto estivemos presente na vida dele.
Ainda há tempo
Antes que isso aconteça a quem você ama, aproveite cada momento, cada minuto da sua vida para dizer o quanto você o ama.
Beije, abrace, passeie junto, aproveite a pessoa, o sentimento que nutrem um pelo outro. Aproveite a vida enquanto se respira.
Hoje, por exemplo, para quantas pessoas já disse que ama? Em quantas você deu aquele abraço especial? Sentiu o cheiro do cabelo, deu risada, se permitiu viver o amor?
Ainda há tempo. Pegue o telefone, entre nas mídias sociais, e diga o quanto aquela pessoa é importante para você. Se conseguir, vá até ela, dedique um dia para ficar junto, para conversar, para trocar experiências de vida, para marcarem a vida um do outro.
Não sabemos o dia de amanhã, mas temos certeza que ninguém é para sempre

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